sexta-feira, 7 de novembro de 2008

MUDANÇAS AMBIENTAIS E GLOBAIS

MUDANÇASAMBIENTAISE GLOBAIS Os países desenvolvidos, ou as maiores economias mundiais têm seus parques industriais, calefação doméstica e parques automotivos ainda extremamente dependentes do uso de energia estocada sob a forma de carbono fóssil. A utilização exagerada desses depósitos de carbonos imobilizados através da queima levou a um acúmulo do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera terrestre. Esse é um dos gases que mais contribui na retenção anormal da energia recebida através dos raios solares e está intimamente relacionado ao chamado "Efeito Estufa" e ao "Aquecimento Global", temas preocupantes e com conseqüências indesejáveis para a manutenção da biodiversidade em dimensões planetárias.
As preocupações em atenuar as "Mudanças Globais" conduzem a duas questões principais: como reduzir as emissões e como retirar o excedente de gás carbônico da atmosfera. As soluções deverão ser empreendidas nesses dois caminhos. Mas, as matrizes energéticas deverão ser revistas e a agricultura tem um grande potencial na produção de fontes energéticas à base de carbono e renováveis. Essa possibilidade existe graças a estrutura celular presente nas folhas dos vegetais chamada "cloroplasto", onde se situam as moléculas de clorofila. As plantas retiram o CO2 da atmosfera e água do solo, em presença de luz, através do processo denominado "fotossíntese" fixam esse carbono sob a forma de glicose e outros polímeros formados à partir dela. Assim as árvores funcionam como um depósito para o gás carbônico e, após absorvê-lo, devolvem à natureza os resíduos de oxigênio. O Brasil é um dos países com grande potencial de intensificação da agricultura, pois dispõe de muita energia solar, água e culturas capazes de gerar grandes quantidades de combustíveis "limpos", tais como o bio-diesel, o etanol, carvão vegetal, além de grandes porções de seu território ser coberta por florestas e de toda biomassa fixada pela produção agrícola. A cana de açúcar retira da atmosfera mais de 50 toneladas de carbono por hectare em sua biomassa, o que significa uma grande contribuição contra o efeito estufa.















































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